quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Capitão Estrela Azul Gaucho

Tinhamos um companheiro de equipe que quando nasceu foi lavado no mel. Parecia de açucar, sempre tinha alguém querendo levá-lo para casa.

Seu nome era Capitão Estrela, seu sobrenome Azul-Gaucho. Capitão gostava tanto de seu nome que mandou tatuar, tendo o umbigo como centro uma estrela de cinco pontas, ou pentagrama, em diversos tons de azul gaucho, desde fúcsia (Azul-calcinha, para os intimos) até azul gaucho forte.

Capitão, por ser um assídou, mas não muito, praticante de uma luta marcial, típica de sua região, tinha um jeito todo especial para fazer amizades, algumas coloridas.

O grande problema de Capitão era na hora de entregar seus alunos, aos pais, melhor dizendo, mães (de ambos os sexos). Uma certa mãe, sempre puxava assunto com o Capitão e era um assunto cumprido. Veja só o cumulo, num dia o filho da mulher, cansado de esperar sua mãe, começou a puxar a perna dela. Não é que, o encanto com o Capitão era tamanho, que a Mãe olhou para o filho, deu-lhe um belo chute, desgrudando-o de sua perna, mandou que fosse para o parquinho, pois mais tarde o pegaria lá. Imediatamente, de virou para Capitão, com um sorriso angelical e perguntou: "Onde estavamos mesmo?" E o papo seguiu mais uma hora.


O pobre menino chutado saiu tristonho e cabisbaixo. Foi ao parquinho sara suas magoas e tentar se acostumar com a idéia que teria um novo pai.

Invariavelmente, Capitão passava por estes embaraços. Imagimem o dia que Barichi sentiu o cheiro de Capitão. Mas esta história é para outro dia...

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