quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A Carona!

Nho Chico estava no ponto esperando o primeiro ônibus que pegaria para chegar ao serviço. Havia perdido a hora e com certeza atrazaria. Preoculpado olhava no relógio a todo momento. Seu ônibus também estava atrasado.

De repente, viu um veiculo UNicO, Azul, costurando nas faixas em alta velocidade. O UNicO freio, fez um giro de 540°, saindo da faixa da esquerda, desviando de uns quatro carros, parando em duas rodas, quase capotando, bem ao lado do ponto de ônibus lotado, no meio de duas lotações [o motorista da lotação não acreditava no que via, parecia aqueles filme de Hollywood, do Stalone].

Quando o UNicO caiu em quatro rodas a porta se abriu e D. Jocasta gritou para Nhô Chico:

-"Bom dia Chico!! Entra ai! Te dou uma carona! É bom dirigir acompanhado!"

Nhô Chico meio assustado, meio sem jeito, entrou no UNicO. Assim que ai se arrumar, ouviu uma buzina e Dona Jocasta gritando: "SAI DA FRENTE SEU LERDO!". Ao tentar pegar o cinto de segurança, sentiu um tranco e seu braço bateu no próprio rosto. Parecia aqueles filmes em que o astronauta não conseguia se mexer no lançamento do foguete. Com muito esforço, colocou o sinto e de soslaio, viu o ponteiro do veleocimetro, gagejando falou com dona Jocasta:

-"Bo-bom D-Di-Dia D. Jo (engoliu o resto devido a uma freiada brusca, um buzinço e um grito).

Arregalou os olhos e viu que D. Jocasta acelerou, o ponteiro encostou do outro lado do medidor: 190 km/h. Nhô Chico pensou que estava naquele filme: Velozes e furiosos.

Dona Jocasta gritava: "Uhuuuu! Issaa!! Sai da Frente seu pé-de-chumbo". E outras coisas parecidas.

De repente, fez uma curva fechada a direita, dizendo:

-"Se segura Chico! Vou pegar um atalho!"

Entrou por umas ruas residênciais, sempre acelerando. Pricipalemente quando via uma lombada, pois queria pular cada vez mais longe. Estava treinado para ir a olímpida, na categoria salto em distância nas lombadas, categoria veiculo leve.

O pobre Nhô Chico já um tanto esverdeado, tentava emitar algum som, ou pedir para descer, mas nada conseguia.

Finalmente, chegaram na entrada e felizmente o portão estava aberto, D. Jocasta entrou sem freiar, já puxou o freio de mão, fez um 180° e parou de ré na sua vaga.

Dona Jocasta saiu e respirou profundamente. Disse: "AHH! Agora eu relaxei, estou pronta para um dia de trabalho!!"

Nhô Chico saiu como quem esteve por três em uma montanha russa passando mal, sem poder descer. Estava com o estomago embrulhado, esverdeado, tonto... o pobre homem não conseguia ficar de pé. Passou mal o resto do dia.

No final do expediente Nhô Chico foi convidado para outra carona com D. Jocasta...

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